quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Cor de jaboticaba!

Talvez ela quisesse que daquele dia em diante tudo fosse diferente.
Talvez ela ainda tentasse se convencer de que os acontecimentos do mundo são alheios à sua vontade.
Talvez, hoje, e só por hoje, ela quisesse enxergar tudo mais bonito.
Esquecer das dores, das angústias, dos compromisos, das chateações, dos medos...
Talvez ela quisesse esquecer do tempo e ficar ali, parada, imóvel, com os pensamentos vagos, a mente vazia, a brisa soprando, as estrelas brilhando.
Talvez ela simplesmente não conseguisse ver mais nada a não ser aqueles olhos.
Aqueles olhos negros cor de jaboticaba que ela já não era mais dona, que ela não sabia por onde andavam, nem pra quem olhavam.
Aqueles olhos que faziam o tempo parar e que, agora, ofuscam sua visão, embaralham sua mente e confundem suas emoções.
Quem sabe por isso, o céu hoje está sem estrelas e a brisa noturna se esqueceu de passar por aqui.
Quem sabe por isso seus pensamentos não estão vagos, longe disso.
E quem sabe, muito longe mesmo!

2 comentários:

Anônimo disse...

Eh!! Dá-lhe KK!!! =D
Ow, muito legal esse texto, gostei muito... Me surpreendeu, pensei q estava falando d uma coisa mas depois mudou completamente!! Muito massa...
Parabéns!! hehehehhehe

Adrielly Soares disse...

Se eu não soubesse quem escreveu
diria que era meu, quase auto biográfico.
Quem sabe um auto biográfico alheio !!
ahsdiuahsdiuhasduih

Adorei o texto,
e não, eu nunca vou sair
da sua vida.

;* eu te amo do tamanho do universso.