sexta-feira, 18 de junho de 2010

Stop.

Sim, já foram noites e noites acordada esperando aquela ligação, aquele abraço, aquele sorriso, aquela frase dita com o tom certo, no momento certo. As vezes é preciso muito mais que a ansiedade, o querer e o demonstrar. Talvez querer menos, demonstrar mais. Talvez simplesmente chutar o balde e tudo o que ele representa. Parar de se reprimir por todos esses medos bobos que nos atormentam a cada manhã quando a noite anterior nos envergonham. Quando a vergonha é dada pela falta de coragem, sem eufemismos e hipocrisia, pela fraqueza e covardia.

Então amanhã, quando o sol estiver alto, lavando o seu rosto de vergonha e covardia, você jura que aquele nascer do sol representa um novo começo. Até o outro dia, e o outro, e o outro. Todos são um novo começo, que realmente nunca começou.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Sempre o mesmo.

O processo é quase sempre o mesmo, o que muda são somente as pessoas, os rostos pintados uniformemente dentro de um sonho confuso e estranho. E depois quando você acorda com o travesseiro babado e um sorriso mole no rosto, pede incansavelmente pra voltar, pra ser levada de volta pra terra de Morfeu onde tudo estava do exato modo que deveria ser.