sexta-feira, 18 de junho de 2010

Stop.

Sim, já foram noites e noites acordada esperando aquela ligação, aquele abraço, aquele sorriso, aquela frase dita com o tom certo, no momento certo. As vezes é preciso muito mais que a ansiedade, o querer e o demonstrar. Talvez querer menos, demonstrar mais. Talvez simplesmente chutar o balde e tudo o que ele representa. Parar de se reprimir por todos esses medos bobos que nos atormentam a cada manhã quando a noite anterior nos envergonham. Quando a vergonha é dada pela falta de coragem, sem eufemismos e hipocrisia, pela fraqueza e covardia.

Então amanhã, quando o sol estiver alto, lavando o seu rosto de vergonha e covardia, você jura que aquele nascer do sol representa um novo começo. Até o outro dia, e o outro, e o outro. Todos são um novo começo, que realmente nunca começou.

Um comentário:

Adrielly Soares disse...

Falou tudo, 'todos são um novo começo que realmente nunca começou.'

E é bem assim, acho tão lindo esse negócio de escrever, as pessoas traduzem coisas que a gente não consegue traduzir. Texto leve e denso de significado.

Ps: isso me lembra também regimes, que são sempre assim.

Beijo, adorei.