quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Descrição

Eu sou qualquer coisa assim como uma brisa do mar, como um arrepio de nervoso ou qualquer outra coisa impossível de ser dita. Sou um vai e vem infinito de emoções e aflições, um carrossel de imaginação, quase como um desenho de criança onde as cores se misturam e se fundem numa valsa de vibrações. Sou um caminhão de medo e insegurança, da eterna dúvida entre o mútuo e o singular, da unimultiplicidade. O querer saber e o saber sem querer na luta que divide o meu eu em duas camadas: a camada que deixo transparecer, a outra que guardo para os que confio. Sou sorrisos e risos incontidos, gritos calados, suspiros abafados, abraços apertados. A corrida pelo perfeito, mesmo sabendo ser este um sonho inalcançável e que Deus mantenha sempre assim. Na busca pelo perfeito sigo sendo imperfeita nessa minha revolução. Uma revolução que parte de mim para mim, que começa com um tiro dado no escuro, que termina na imensidão sem fim. Sou aquilo sem nome, sem número, sem referência, um simples estado entre o ser e o não-ser. A definição incompleta de algo que não pode ser definido, citado ou imaginado.
Sou assim. Qualquer coisa assim.

2 comentários:

Dê zÁ disse...

=D

Lindo, lindo, lindo!

Do fundo da alma...

Um dia ainda consigo escrever assim...ehhehe

Bjoo gêmea!

Adrielly Soares disse...

*_*

meodeos.
Que perfeito.
Sem o que dizer.
*_*


;* muieh
amei²²²²